'O Brasil é que tem direito sobre a Amazônia', disse o presidente.
Política ambiental do país foi criticada por entidades internacionais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou de lado a diplomacia e rebateu de forma dura as críticas de ativistas de entidades internacionais à política ambiental do governo.
Em entrevista durante o Fórum Social Mundial, em Belém, nesta sexta-feira (30), ele defendeu a indústria madeireira e disse que os estrangeiros dão palpites sem conhecer os problemas da Amazônia. "As pessoas que vêm visitar o Brasil têm de saber o seguinte: tomem conta do que é seu que o Brasil toma conta do que é dele", afirmou.
Lula disse que os 25 milhões de habitantes da Amazônia não querem um santuário: "Eles querem trabalhar e ter acesso a bens materiais e, portanto, não querem que a Amazônia seja um santuário da humanidade", disse. "Muita gente que fala da Amazônia esquece que a Amazônia é do Brasil, e que o Brasil é que tem direito sobre ela."
O presidente afirmou ainda que as madeireiras podem trabalhar de forma sustentável. "Nós achamos que aqui podemos desenvolver projetos de indústria madeireira, com manejo correto da floresta", afirmou. "Seria humanamente impossível que num fórum dessa magnitude alguém não criticasse o Brasil e o meu governo."
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