¿Qué le espera a la Selva Tropical más grande del mundo en el año que comienza? Para responder a esta pregunta se puede incluir una serie de factores que deberían influir en el destino de la Amazonia en 2009.
Una cuestión que afecta a todo el mundo y trae consecuencias para la selva es la crisis financiera internacional. Con una desaceleración del crecimiento económico, la presión sobre los bosques, en teoría, disminuye: Hay menos capital para financiar la deforestación para crear espacios para los pastos y cultivos; consecuentemente la demanda de productos básicos como la carne y la soja disminuirá.
Por otra parte, el gobierno y las organizaciones no gubernamentales contarán con menos recursos producto de la crisis; al estar estos limitados disminuirá el control de la deforestación. Reconociendo esto, el Ministro de Medio Ambiente Carlos Minc ha venido diciendo que la decisión, pesar de la crisis, de contratar 3 mil nuevos servidores que actúen para combatir los delitos ambientales se mantiene.
También en el sector público hay mucha expectativa sobre la cuestión de los asentamientos de tierras, ya que es esencial para reducir la deforestación en la Amazonia. El Ministro de Asuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, plantea la creación de una agencia para agilizar el proceso en detrimento del Instituto Nacional de Colonización y Reforma Agraria (INCRA), que quiere hacer frente a esta cuestión. El instituto, a su vez, quiere que el problema sea tratado a través del Plan de la Tierra Legal, preparado por un grupo de trabajo coordinado por la Sociedad Civil.
Durante el año 2009, la Amazonia será aun más vigilada por medio de satélites. El Instituto Nacional de Investigaciones Espaciales (INPE) anunció a finales de 2008 la implementación de otro sistema que detecta la degradación (destrucción parcial) de la selva. Además del que sirve para evaluar la degradación, el instituto cuenta con otros tres sistemas en la región (Prodi, Desalentar y Detex), además del medio de controlar incendios en todo el territorio nacional.
Asimismo, el Sistema de Protección Amazónica (SIPAM) y la organización no gubernamental IMAZON ayudan durante el proceso de la vigilancia. La cuestión es si toda esta vigilancia se transforme en acciones a fin de combatir la deforestación.
El 10 de diciembre, El Ministro Carlos Dereito dio su voto a favor de mantener los límites de la continuidad de Raposa Serra do Sol, pero impuso 18 condiciones para garantizar la protección de la frontera y el medio ambiente.
Si la decisión a favor de la demarcación continúa confirmándose, los cultivadores de arroz instalados en la reserva tendrán que salir. Han prometido, sin embargo, que pondrá obstáculos para salir de la zona.
Perspectivas: o que será da Amazônia em 2009?
Crise financeira e obras devem influenciar conservação da floresta.
Conheça outros fatores determinantes para este ano que começa.
O que espera a maior floresta tropical do mundo no ano que começa? Desde já é possível listar uma série de fatores que devem influenciar o destino da Amazônia em 2009.
Uma questão que preocupa o mundo todo e deve causar conseqüências à floresta é a crise financeira internacional. Com uma desaceleração do crescimento econômico, a pressão sobre a floresta, em teoria, diminui: há menos capital para financiar o desmatamento para abertura de pastos e plantações e, simultaneamente, menor demanda por carne e commodities como a soja.
Por outro lado, o governo e as ONGs poderão ter recursos mais escassos e, com isso, pode diminuir a vigilância sobre os desmatadores. Ciente disso, o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc já vem dizendo que a contratação de 3 mil novos servidores que atuarão no combate a crimes ambientais está mantida, apesar da crise.
Ainda no setor governamental há muita expectativa em relação à questão da regularização fundiária, já que ela é indispensável para reduzir a devastação na Amazônia. O ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, pleiteia a criação de uma agência que agilize o processo, em detrimento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a quem caberia tratar deste assunto. O instituto, por sua vez, pretende que o problema seja atacado por meio do Plano Terra Legal elaborado por um grupo de trabalho coordenado pela Casa Civil.
Também o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e a ONG Imazon fazem seu acompanhamento. A questão é se toda esta vigilância se transformará em ações que coíbam o desmatamento.
Obras
Em
Em Roraima, a expectativa é em relação à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a demarcação contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol. O julgamento que definirá o futuro da reserva já foi interrompido duas vezes, por pedidos de vista dos ministros Carlos Alberto Menezes Direito e Marco Aurélio.
No dia 10 de dezembro, Direito apresentou seu voto favorável à manutenção dos limites contínuos da Raposa Serra do Sol, mas impôs 18 condições para garantir a proteção da fronteira e a preservação do meio ambiente.
O entendimento foi seguido por sete ministros, antes de o julgamento ser suspenso pelo pedido de vista. Com o placar de
Se a decisão favorável à demarcação contínua se confirmar, os arrozeiros instalados na reserva terão de sair. Eles já prometeram, no entanto que colocarão obstáculos para deixar a área.
A partir de 1º de janeiro a Caixa Econômica Federal passa a exigir que construtoras utilizem apenas madeira certificada nas obras financiadas pelo banco. Isso poderá fazer aumentar a demanda por madeira retirada de áreas de manejo, fortalecendo o mercado legalizado e diminuindo o desmatamento ilegal.
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