El Instituto Nacional de Investigaciones Espaciales (INPE) es una referencia internacional en lo que concierne el control de la deforestación. Sin embargo, la propia institución reconoce que se basa en imágenes de satélites problemáticos, como la del Americano Landsat-5 -que ya está haciendo horas extraordinarias después de 22 años de servicio- para supervisar la destrucción de los bosques.
Para reducir la dependencia de satélites extranjeros, el Instituto está desarrollando un modelo propio, que será lanzado en 2011, el Amazonas-1. Será el primer satélite de observación de la Tierra hecho en Brasil.
"El Amazonas-1 contará con una cámara con resolución de 40 metros que hará una exploración completa de la Tierra cada 5 días y otra con una resolución de 10 metros que necesita 30 días para hacer una imagen del mundo", dijo Gilberto Câmara, director del INPE.
Actualmente, el DETER (Detección de la Deforestación en Tiempo Real) que ofrece el sistema oficial de los datos mensuales de la deforestación se basa en las imágenes con resolución de 250 metros tomadas cada dos días. La resolución es el equivalente a un tamaño de pixel (punto) en la imagen; es decir, en la actualidad, la superficie mínima captada por DETER ha registrado al menos 250 de lado.
La cámara de mayor resolución (10 metros) de la Amazonia-1 es de fabricación británica. El satélite se basa en una plataforma nacional para ser utilizados por otros satélites propuestos para el programa espacial brasileño: el científico Lattes-1 para satélite, el satélite, mapas de radar de observación de la Tierra y los satélites meteorológicos medidas de precipitación GPM-fr.
Esta semana, el INPE anunció la compra de partes de la Amazonía-1. Todos los equipos deben ser adquiridos este año. Gilberto Cámara dice que aun no se definió de qué país será lanzado. "El Satélite CBERS fue lanzado por la China, por que se trataba de un satélite chino-brasileño. En el caso de Amazonas-1, no existe tal compromiso ", explica.
A pesar de los progresos que el nuevo satélite tiene para vigilar la Amazonia, no satisface por sí misma todas las necesidades de la institución para este propósito. "Nuestro sueño es tener de 5 metros de resolución todos los días", dijo Cámara.
Según el director, para la vigilancia de una "gran precisión" seria necesario por lo menos de dos satélites. "Trabajamos con el concepto de constelaciones (grupos de satélites). En un horizonte de 2015 o 2018 se puede pensar que un satélite solo, podrá hacerlo (vigilancia de alta precisión)", añadió.
TEXTO EN BRASILEÑO
Com o satélite Amazônia-1, Inpe espera 'turbinar' monitoramento da floresta.
Será o primeiro satélite brasileiro de observação da Terra.
Segundo diretor do Inpe, lançamento deve acontecer em 2011.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) é referência internacional no monitoramento de desmatamento. Ainda assim, a própria instituição admite que se baseia em imagens de satélites problemáticos, como o americano Landsat-5 - que já está fazendo hora extra após 22 longos anos de serviços prestados - para vigiar a destruição da floresta.
Para diminuir a dependência de satélites estrangeiros, o instituto está desenvolvendo um modelo próprio, a ser lançado em 2011, o Amazônia-1. Será o primeiro satélite de observação da Terra desenvolvido no Brasil.
“O Amazônia-1 terá uma câmera com resolução de 40 metros que faz uma varredura completa da Terra a cada 5 dias e outra com resolução de 10 metros que precisa de 30 dias para fazer uma imagem do mundo”, explica Gilberto Câmara, diretor do Inpe.
Atualmente, o Deter (Detecção de de Desmatamento em Tempo Real), sistema que fornece os dados mensais oficiais de desmatamento se baseia em imagens com resolução de 250 metros tiradas a cada dois dias. A resolução é o tamanho a que equivale um pixel (ponto) na imagem, ou seja, atualmente, a área mínima registrada pelo Deter tem que ter pelo menos 250 de lado.
A câmera de maior resolução (10 metros) do Amazônia-1 é de fabricação britânica. O satélite é baseado em uma plataforma nacional que deverá ser utilizada em outros satélites propostos para o programa espacial brasileiro: o satélite científico Lattes-1, o satélite-radar de observação da Terra Mapsar, e o satélite meteorológico de medidas de precipitação GPM-Br.
Esta semana, o Inpe anunciou uma compra de peças do Amazônia-1. Todos os seus equipamentos devem estar comprados ainda este ano. Gilberto Câmara diz que ainda não está definido de que país ele será lançado. “O Cbers foi lançado pela China porque se trata de um satélite sino-brasileiro. No caso do Amazônia-1, não há esse compromisso”, explica.
Apesar do avanço que o novo satélite representa para o monitoramento da Amazônia, ele não supre por si só todas as necessidades do instituto para esse fim. “O nosso sonho é ter 5 metros de resolução diariamente”, comenta Câmara.
Segundo o diretor, para um monitoramento de “grande acurácia”, seriam necessários pelo menos dois satélites. “Trabalhamos com o conceito de constelações (conjuntos de satélites). Nem num horizonte de 2015 ou 2018 podemos pensar que um só satélite vai fazer isso (monitoramento de alta precisão)”.
1 comentários:
Se o Senado Federal e o Congresso Nacional,não tivesse tanta corrupição com esses cargos para diretores e secretários encherem linguiça,talvez com esses MILHÕES GASTOS À TOA,teriamos condições de construir mais satélites de monitoramento ambiental, más infelismente os politicos não estão nem um pouco preocupados com o meio ambiente.
Postar um comentário