sábado, 31 de janeiro de 2009

Desafiando o Rio-Mar: Iranduba/Manaus, a chegada


Desafiando o Rio-Mar: Iranduba/Manaus, a chegada 

“Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam." 

(Henry Ford)

 Por Hiram Reis e Silva (Manaus, AM, 26 de janeiro de 2009)

- Véspera 

A noite de domingo foi longa e insone. A um passo da conquista de um objetivo planejado e perseguido incansavelmente por dois anos, minha mente repassava, inconscientemente, como num filme, todas as alegrias e todos os obstáculos que tivemos que ultrapassar para chegar até aqui. 

A alegria de sentir o apoio e o envolvimento irrestrito de amigos e familiares, o incentivo por parte de cada um que tomando conhecimento de nosso desafio se tornou um aliado, um combatente de primeira linha. Foi uma verdadeira expedição que desceu o Solimões de carona nos nossos sonhos. Amigos de todos os rincões, amigos virtuais, amigos que comungam por uma causa maior: a da brasilidade e da soberania Amazônica.

A cada um de vocês que de alguma maneira tornou possível a concretização de ‘nosso mais belo e arrojado ideal’, o nosso profundo agradecimento. Certamente vosso apoio encontrará eco nos labirintos das eras passadas, de ilustres heróis como Pedro Teixeira, Plácido de Castro, Cabralzinho, Euclides da Cunha e tantos outros que lutaram para ampliar nossas fronteiras tão comprometidas, nos dias de hoje, por ações de mal-informados dirigentes que tomam decisões que afetam todos cidadãos brasileiros.

- Largada para Manaus 

Partimos por volta das 07:00 horas, pois não havia necessidade de sair mais cedo; a hora prevista para chegada no 2º Grupamento de Engenharia de Construção (2º Gpt E), em Manaus, era por volta das 14:00 horas. Remei lentamente, procurando curtir cada segundo, gravando cada imagem captada pela minha retina, cada som que percutia nos meus tímpanos. As palafitas, as pequenas ‘montarias’ manobradas com invulgar destreza pelos ribeirinhos, as terras caídas, as ilhas que andam, os pássaros... tudo tinha um nostálgico sabor de despedida. 

- Furo Paracaúba 

O ‘furo’ ou ‘paraná Paracaúba’ que liga o Solimões ao Rio Negro permite que se acesse o rio mais à montante de sua foz, economizando tempo e energia. O ‘Paracaúba’ não é nem sombra do que era nos idos de 1940 a 1950, período em que os navegantes, cautelosamente, escolhiam o melhor momento para abordá-lo contornando seus perigosos rebojos. 

Fizemos uma longa parada na margem do Rio Negro, aguardando o tempo melhorar. O conserto do caiaque pilotado pelo Romeu, em Manacapuru, foi muito mal feito e eu temia que algum esforço maior pudesse comprometer sua estrutura. A tempestade sobre a cidade de Manaus gerava fortes ondas e o horizonte, à leste, prenunciava tempo bom; resolvi aguardar até que o rio ficasse mais calmo. 

- Último lance 

O rio se transformou em um lago. Fizemos mais uma parada, pois eu procurava ajustar a chegada para a hora marcada, 14:00 horas. Iniciando a travessia do rio, busquei me aproximar da margem esquerda para me afastar do canal; a correnteza do Negro era fraca, tendo em vista a cheia do Solimões, mas existia. Diminuí o ritmo, tendo consciência de que chegaríamos, com isso, depois da hora marcada.  

Parei numa rampa próxima à Ponte do Rio Negro aguardando o Romeu, que apresentava visíveis sinais de cansaço. Passamos a ponte e, mais uma vez, o GPS apontava para um ponto bastante distante do nosso destino. Passamos por diversos estaleiros e balsas que transportavam veículos de Iranduba para Manaus e vice-versa, quando, no meio daquele caos, avistei alguns soldados trabalhando na contenção de talude e, logo depois, um toldo com outros militares e repórteres que nos aguardavam.

- Missão cumprida 

O Major Maier, Oficial de Relações Públicas do 2º GECnst, havia preparado um aparato formidável para nos receber. Ainda na praia, agradecemos a gentileza da recepção e concedemos algumas entrevistas aos diversos jornalistas que nos aguardavam.

Missão cumprida!

 

Desafiando o Rio-Mar: Codajás/Beruri

"Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam". (Henry Ford)

Por Hiram Reis e Silva (Beruri, AM, 175 de janeiro de 2009)

- Largada para Beruri

Como a previsão era subirmos o Purus apoiados por um barco a motor, não nos preocupamos em sair muito cedo. Tomamos café no restaurante 'Cinco Irmãos' às 06h30min, e o sargento Osmar, da Polícia Militar, apoiou-nos no transporte da carga até os caiaques. Depois de uma despedida festiva por parte dos amigos da Consag, partimos rumo ao Purus às 08h20min.

Paramos logo em seguida para comer algumas araçás, abundantes às margens do lago; as frutas são semelhantes a pitangas, com sabor de acerola. As águas pretas do lago contrastam com as do Solimões. Voltar ao Solimões, deixando o hospitaleiro povo de Anori - em especial nosso 'anjo da guarda' amigo da Polícia Militar Sargento Osmar - nos enche de nostalgia e de expectativa em relação às novas amizades e plagas que iremos conhecer.

- Deslocamento para o Purus

'A partida para o alto Purus é ainda o meu maior, o meu mais belo e arrojado ideal' (Euclides da Cunha)

O deslocamento até a boca do Purus foi rápido, graças à correnteza do Rio-Mar. Enfrentamos uma chuva forte que me obrigou a procurar abrigo em um Flutuante para guardar a câmera fotográfica. Chegamos à foz do Purus por volta das 11h e aportamos junto a um grupo de pescadores, aguardando a 'voadeira' que nos rebocaria rio acima. Os botos passaram à nossa frente em sentido contrário ao deslocamento que iríamos percorrer. Seria um aviso?

- Tragédia no Purus

O soldado da Polícia Militar de Anori, Pedro Pereira, chegou pouco tempo depois com a 'voadeira'. O meu caiaque, como era menor, foi colocado atravessado sobre a 'voadeira' e o duplo foi rebocado a meia velocidade. Já próximo de Beruri a corda que tracionava o caiaque rompeu. O frágil caiaque da Opium havia praticamente partido em dois e por pouco não naufragou. Conseguimos rebocá-lo até a margem e embarcá-lo em motor que se deslocava rumo à Beruri.

- Hospitalidade Amazônica

Paramos em um flutuante próximo ao porto e o encarregado permitiu que colocássemos os caiaques em um flutuante ao lado, que se encontrava em construção. Fui tentar fazer contato com o Sargento Pereira, comandante da Polícia Militar de Beruri. Estava procurando um moto-táxi quando o professor Sidney Oliveira Miranda se ofereceu para me dar uma carona até a delegacia e depois até a residência do sargento.

O Pereira pediu ao filho que me levasse até a delegacia, onde se encontrava a viatura militar, enquanto se fardava. Providenciou um hotel (o Milena) junto ao porto e deslocamo-nos até o flutuante onde o Romeu e a Maria Helena já nos aguardavam.

- 1° dia em Beruri

Após o banho, fui até um telefone público informar a professora Rosângela do ocorrido e pedir a ela que repassasse a informação aos nossos colaboradores e familiares. O Romeu conseguiu alguém para 'consertar' o caiaque e eu fui até o restaurante 'Tudo de Bom' para tomar um suco de graviola. Enquanto colocava em dia os apontamentos do Rio-Mar, emprestei a máquina fotográfica para a Maria Helena tirar algumas fotos.

- 2° dia em Beruri

Acordei cedo para tirar algumas fotos e tentar entrar em contato com a Polícia Militar. O pouco caso dos agentes e policiais militares desde o dia anterior contrastava com o padrão que encontráramos até então em quase todas as localidades. Pedi à professora Rosângela para tentar entrar em contato com o Major Denildo, de Coari, para ver se através do comandante de Manacapuru conseguíamos um maior apoio por parte da polícia local. Como o restaurante 'Tudo de Bom' demorasse para abrir, acompanhei a Maria Helena até o restaurante Mandala para o café da manhã. Mandei um moto-táxi à casa do sargento Pereira e à delegacia e me dirigi a uma lan house para digitar os textos. Decidimos que seria melhor levar o caiaque para Manacapuru e tentar consertá-lo lá, contando com o apoio da Polícia Militar. O Romeu e a Maria Helena partiram no motor Silva Lopes e chegarão hoje à noite. Mantendo o planejamento inicial, sairei amanhã às 06h direto para Anamã.

 

(*) Coronel de Engenharia; professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA); membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB); presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)

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Madeira apreendida em MT será doada a vítimas de enchentes em SC


Serão necessários 80 caminhões para carregar as tábuas. 
Material servirá para a construção de 270 casas.

O Juizado Especial de Meio Ambiente de Cuiabá, em Mato Grosso, aprovou a doação de mil metros cúbicos de madeira para os desabrigados por enchentes em Santa Catarina. A madeira, apreendida em fiscalizações ambientais, servirá para a construção de novas casas. 

Segundo nota publicada pelo Instituto de Metrologia e Qualidade de Mato Grosso (Imeq), órgão responsável por armazenar madeira apreendida, o material doado equivale a 80 caminhões carregados de tábuas, e servirá para construir 150 casas de madeira e mais 120 de alvenaria – onde o material será usado para a sustentação dos telhados.


De acordo com Ana Peterlini de Souza, promotora do Ministério Público Estadual de Mato Grosso, a maior parte da madeira foi apreendida porque estava sendo transportada ou vendida sem os documentos obrigatórios. “A legislação permite que essa madeira, por ser perecível, seja doada”, explica.

 

Caminhos difíceis

Para carregar o material por mais de dois mil quilômetros entre Cuiabá e as cidades atingidas por enchentes no sul do país, estão sendo feitos acordos com a Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Estado de Santa Catarina (Fetrancesc) e o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Estado de Mato Grosso (Sindmat), que realizarão o trabalho de forma voluntária. 


Em Mato Grosso, a prática comum é destinar o material para prefeituras e entidades assistenciais locais. Segundo Souza, por este ser um caso mais complexo, em que a madeira vai para outro estado, a doação só será liberada quando todos os detalhes forem acertados. “Fizemos um termo de cooperação com o governo de lá para eles receberem e prestarem contas. Precisamos ter a segurança de que isso vai chegar ao destino final”, afirma.

 

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Fonte: www.globoamazonia.com



Lula reage a críticas de estrangeiros sobre a Amazônia


'O Brasil é que tem direito sobre a Amazônia', disse o presidente.
Política ambiental do país foi criticada por entidades internacionais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou de lado a diplomacia e rebateu de forma dura as críticas de ativistas de entidades internacionais à política ambiental do governo.

 

Em entrevista durante o Fórum Social Mundial, em Belém, nesta sexta-feira (30), ele defendeu a indústria madeireira e disse que os estrangeiros dão palpites sem conhecer os problemas da Amazônia. "As pessoas que vêm visitar o Brasil têm de saber o seguinte: tomem conta do que é seu que o Brasil toma conta do que é dele", afirmou.

 

Lula disse que os 25 milhões de habitantes da Amazônia não querem um santuário: "Eles querem trabalhar e ter acesso a bens materiais e, portanto, não querem que a Amazônia seja um santuário da humanidade", disse. "Muita gente que fala da Amazônia esquece que a Amazônia é do Brasil, e que o Brasil é que tem direito sobre ela."


O presidente afirmou ainda que as madeireiras podem trabalhar de forma sustentável. "Nós achamos que aqui podemos desenvolver projetos de indústria madeireira, com manejo correto da floresta", afirmou. "Seria humanamente impossível que num fórum dessa magnitude alguém não criticasse o Brasil e o meu governo." 



quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

MINISTRO DEL DEPORTE DICE QUE LA COPA DE 2014 TENDRÁ SEDE EN EL PANTANAL Y EN LA AMAZONÍA


Presidente de la FIFA se reunió con Lula y garantiza 12 sedes para la Copa. 
FIFA eligirá las ciudades el 19 y 20 de marzo del presente.
Desde Rio de Janeiro-Brasil.

El presidente de la FIFA, Joseph Blatter, se reunió este jueves (29) con el Presidente Luiz Inácio Lula da Silva y reafirmó que la Copa del Mundo de 2014 se celebrará en 12 localidades de Brasil. Las 12 ciudades serán seleccionadas por el Comité Ejecutivo de la FIFA entre el 19 y el 20 de marzo, pero el Ministro de Deportes, Orlando Silva, prevé que habrá al menos una sede en el Pantanal (Cuiabá o Campo Grande) y una en la región del Amazonas (Belém o Manaus). 

"La FIFA considera que con 12 sedes tendremos una ciudad de la Amazonia y otra en el Pantanal. Entonces necesariamente el proyecto de la Copa del Mundo en Brasil en 2014, es seguro que tendrá una ciudad Pantananera y una Amazónica", dijo Silva. Él dice que este es un objetivo del gobierno brasileño también. 

"La decisión de la FIFA para elegir 12 ciudades tuvo en cuenta el criterio de tener una ciudad del Pantanal y otra de la Amazonia; lo que es muy importante para nosotros porque son los principales destinos turísticos en Brasil, que merecen ser promovidos", argumentó. 

Durante la reunión, Lula bromeó con el presidente de la FIFA y los fotógrafos y camarógrafos diciendo que "llevare una sede para Garanhuns” [Ciudad del Presidente Lula]. Joseph Blatter se rió y le regalo al presidente una bandera de la entidad. 

Silva dice que, a partir del próximo viernes (30), un grupo técnico de la FIFA visitará todas las ciudades que tienen los proyectos de las sedes de la Copa y el informe de este grupo debe influir en la decisión del comité ejecutivo de la entidad, que se reunirá entre el en 19 y 20 de marzo para determinar las 12 sedes. 

El ministro no confirmó que ciudad hará la apertura de la Copa del Mundo en Brasil; si será São Paulo o en Río de Janeiro. "La primera fase es la elección de las 12 sedes. El debate acerca de la apertura o la final se deja para después ", dijo. 

"Inmediatamente después de la decisión sobre las sedes, el Presidente convocará una reunión de gobierno y luego hablará individualmente con los alcaldes y gobernadores de estas ciudades para poner en blanco y negro las responsabilidades de cada uno, y también se definirá quién hará qué, quién pagará y cómo se pagará", dijo Silva.

 
TEXTO EN BRASILEÑO
 
Ministro diz que Copa de 2014 terá sede no Pantanal e na Amazônia.Presidente da FIFA se reúne com Lula e garante 12 sedes para Copa. FIFA escolhe as cidades nos dias 19 e 20 de março.
 
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, reuniu-se nesta quinta-feira (29) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e reafirmou que a Copa do Mundo de 2014 será realizada em 12 sedes no Brasil. As 12 cidades serão escolhidas pelo comitê executivo da Fifa nos dias 19 e 20 de março, mas o ministro do Esporte, Orlando Silva, antecipou que haverá pelo menos uma sede no Pantanal (Cuiabá ou Campo Grande) e outra na região amazônica (Belém ou Manaus). 

“A Fifa acredita que com 12 sedes teremos uma cidade da Amazônia e uma do Pantanal. Então, necessariamente no projeto da Copa no Brasil em 2014, seguro é que terá uma cidade pantaneira e uma cidade amazônica”, contou Silva. Segundo ele, esse é um objetivo do governo brasileiro também. 
“A decisão da Fifa de escolher 12 cidades levou em conta esse critério, de ter uma cidade do Pantanal e uma cidade da Amazônia, o que para nós é muito importante, porque são destinos turísticos fundamentais do Brasil e que merecem ser promovidos”, argumentou. 

Durante a reunião, Lula brincou com o presidente da Fifa e com fotógrafos e cinegrafistas dizendo que estava “levando uma sede para Garanhuns”. Blatter riu e presenteou o presidente com uma flâmula da entidade. 

Silva disse que, a partir da próxima sexta-feira (30),  um grupo técnico da Fifa visitará todas as cidades que têm projeto para ser sede da Copa e o relatório desse grupo vai influenciar a decisão do comitê executivo da entidade, que se reúne nos dias 19 e 20 de março para apontar as 12 sedes. 

O ministro não confirmou que a abertura da Copa do Mundo no Brasil será em São Paulo e nem que a partida final será no Rio de Janeiro. “A primeira fase é a escolha das 12 sedes. O debate sobre isso é posterior”, comentou. 

“Logo depois da decisão sobre as sedes, o presidente vai convocar uma reunião de governo e depois que falar individualmente com os prefeitos e governadores dessas cidades para colocar no papel as responsabilidades de cada um, para ficar definido quem vai fazer o que, quem vai pagar o que e em que prazo”, afirmou Silva.
 

Fuentewww.globo.com

MOYOBAMBA CIUDAD AMAZÓNICA DE LAS ORQUIDEAS


Moyobamba, conocida también como “Cuna de la Cultura del Oriente Peruano”, es la antigua capital de Maynas.
Desde Rio de Janeiro-Brasil.

Fue bautizada, en Julio de 1540, con el nombre de Santiago de los Ocho Valles de Moyobamba. Fue también la primera ciudad fundada por los españoles en la selva del Perú y está ubicado en el hermoso valle del Alto Mayo. Conocida también como “Cuna de la Cultura del Oriente Peruano”, es la antigua capital de Maynas (capital de la selva peruana). 

Moyobamba capital de la región San Martín, se encuentra ubicada a 860 m.s.n.m y a 96 m.s.n. del río Mayo. Cuenta con un clima templado húmedo, tal como es en todo el hermoso valle del Alto Mayo.
 
Entre sus atractivos encontramos una gran variedad de orquídeas, aves silvestres, lugares turísticos naturales y las costumbres y folclore de su gente. Moyobamba está ubicada en una meseta sobre el valle del Alto Mayo, la cual da a sus alrededores impresionantes miradores naturales. Estos miradores son conocidos también como las puntas de Moyobamba y son aptos para la fotografía, esparcimiento familiar y eventos sociales.
 
Moyobamba cuenta con servicios turísticos como, hoteles, restaurantes, operadores de turismo y recreos turísticos. Hoy es fácil el acceso a Moyobamba a través de las carreteras Panamericana desde Lima a Chiclayo y la carretera Fernando Belaunde, que se encuentra asfaltada en el tramo que lleva a Moyobamba y Tarapoto.
 
Época Republicana
 
Roto el vínculo colonial, los pueblos de Maynas comenzaron a organizarse política, administrativa y territorialmente. El Decreto Supremo del 26 de abril de 1822, firmado por el Supremo Delegado Marquéz de Torre Tagle, consideró a la Ex-Comandancia General de Maynas, como un departamento con el nombre de Quijos, con derecho a designar sus diputados.

En 1825, la Provincia de Maynas pasó a formar parte del Departamento de La Libertad. Esta dependencia duró 7 años; en este lapso la provincia recibió beneficios de orden político, educacional, social y eclesiástico de parte de la Prefectura de Trujillo.
 
La Ley del 21 de noviembre de 1832, crea el Departamento de Amazonas con tres provincias: Chachapoyas, Pataz y Maynas. La Provincia de Maynas se separa de Trujillo y pasa a formar parte de este nuevo departamento, creado durante el gobierno de don Agustín Gamarra, a iniciativa de los políticos Chachapoyanos don José Braulio del Campo Redondo y José Modesto de la Vega, amigos personales de Gamarra.

Estos dos señores, aprovechando de sus influencias políticas de los años de 1830, no sólo trasladan el Obispado de Maynas a Chachapoyas, sino que llegaron a anexar la extensa Provincia de Maynas al Departamento de Amazonas, de nueva creación. Maynas no tuvo en los primeros años de su vida independiente, hijos que defendieran la grandeza política e histórica de su pueblo.
 
En 1853 se crea un gobierno político en Loreto, independiente de Amazonas, en las orillas de los ríos Amazonas y Marañón, desde los límites del Brasil, todos los territorios y misiones comprendidas al Sur y al Norte de dichos ríos -conforme al principio de UTI POSIDETTIS adoptado en las repúblicas americanas, y al que, en este caso sirve además de regla, la Real Cédula del 15 de julio de 1802- y los ríos que desaguan en el Marañón, especialmente el Huallaga, Santiago, Morona, Pastaza, Putumayo, Yapurá, Ucayali, Napo, Yavarí, y otros conforme lo determina la Real Cédula. Es decir, nuevamente, Moyobamba pasa a formar parte de Loreto como una provincia más.
 
En 1857, por Ley de 7 de julio, Moyobamba es declarada capital de la Provincia de Loreto, agregando a dicha provincia los pueblos comprendidos hasta el punto de Pucatambo. En esta situación subsiste hasta el año de 1897, por lo que la capital de la provincia y departamento de Loreto se traslada a Iquitos, debido al apogeo comercial y la situación geográfica que le permite ser considerada como tal. Desde entonces Moyobamba sufre un rudo golpe en los aspectos político, social, cultural, económico, pues ve con impotencia como sus principales familias se trasladan a la nueva capital y es relegada así a un segundo plano.
 

Desafiando o Rio-Mar: Codajás/Anori


Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam".

(Henry Ford)

Por Hiram Reis e Silva (Anori, AM, 15 de janeiro de 2009)

- Codajás

À tarde do dia 13 de janeiro saímos com o secretário de Cultura Cleuci Barbosa Alves para uma volta pelo município. Cleuci nos levou até as plantações de Açaí e ao sítio onde será instalada a usina Termelétrica da cidade, movida pelo gás natural de Urucu. O secretário afirmou que, infelizmente, as empresas contratadas pela Petrobras estão poluindo igarapés e comprometendo vertentes d'água, sem qualquer comprometimento com o meio ambiente. Ao retornar, já na Casa de Cultura de Codajás, fotografei algumas peças de cerâmica indígena encontradas às margens do Badajós. Segundo o secretário, nenhuma instituição científica realizou levantamentos no sítio arqueológico de Badajós.

Gostaria de deixar registrado um agradecimento aos proprietários e funcionários do Hotel Cunha e Cunha pela qualidade das instalações e atendimento prestados.

- Largada para Anori

Acordamos às 04h30min e solicitei à Polícia Militar para antecipar o horário antes agendado, para podermos carregar nossos pertences; partimos às 05h30min. Na primeira curva do rio Solimões fiz uma parada, como era de praxe, para descansar após 01h40min de navegação e 21 km percorridos. O Romeu e a Maria Helena tinham avançado por demais e continuaram remando, sumindo da minha linha de visada. Após tomar um pouco d'água e comer umas bananas, retornei ao rio procurando pelos dois parceiros, com a resolução de parar novamente só após alcançá-los. Mantive minhas remadas compassadas tentando avistar os dois remadores.

- Chegada em Anori

Avistei a foz do Anori e fui novamente saudado por botos tucuxis e um enorme boto vermelho, o maior e mais belo que já havia visto. Ele não possuía nenhum matiz de cinza e exibia seu dorso de um vermelho formidavelmente homogêneo. Ao passar por alguns flutuantes e entrar em um dos acessos ao lago, a correnteza forte me assustou e procurei navegar pelo lado de dentro das curvas. Como já fazia algum tempo que eu não ingerira alimento ou líquido, resolvi saborear algumas 'araçás' que abundam as margens do lago. A frutinha, muito semelhante no aspecto e no gosto às acerolas, me revitalizou e consegui, inclusive, emparelhar com um dos motores que se dirigia a Anori e acompanhá-lo até o porto.

- A 'mão amiga' da Polícia Militar, da Consag e Prefeitura de Anori

Aportei no flutuante da Consag, mais uma vez. Um dos membros da companhia, que já nos conhecia desde Coari, fez as apresentações e, rapidamente, o caiaque foi guardado pelos amigos da Consag no depósito. Serviram-nos uma caldeirada no flutuante mesmo e acionaram pelo 190 nossos 'anjos da guarda' que, chefiados pelo sargento Osmar, apresentaram-se imediatamente no local e carregaram nosso material para a viatura policial. Antes de embarcarmos na viatura, o Sargento Osmar nos apresentou o vice-prefeito do município, senhor Ângelo Barroso, que foi nos receber pessoalmente no porto e nos franqueou a alimentação e pousada na sua cidade. O Osmar saiu conosco para tentar encontrar acomodações nos hotéis da cidade, lotados com funcionários da Consag. Fui levado até o restaurante Cinco Irmãos para nossas refeições e depois de uma busca exaustiva fomos acomodados nos Hotéis SK e Maria Isabel.

- Primeiro dia em Anori (14 de janeiro de 2009)

Tomei um bom banho, lavei minhas roupas, descansei um pouco e me dirigi ao restaurante lá pelas 15h00min para o almoço. A Maria Helena passou pela rua enquanto eu almoçava e eu a chamei. Depois do almoço, fui até a lan house e consegui contatar a minha filha Vanessa, o amigo Araújo e a amiga Mary. Como estava lenta demais, desisti de enviar as fotos de Coari que tinha tirado no último dia. Às 20h00min concedemos uma entrevista, na Rádio Comunitária Anori FM, aos dinâmicos repórteres Roberto e Letícia, que nos agendaram outra para as 08h00min horas do dia seguinte.

- Segundo dia em Anori (15 de janeiro de 2009)

Depois do café, às 07h00min nos deslocamos para a rádio e, no caminho, fomos convidados pela senhora Nazaré, que ouvira a entrevista do dia anterior, para um café. Depois da entrevista, o Romeu foi para o porto para mostrar os caiaques para a gurizada local e eu sai com o Secretário do Turismo e Meio Ambiente senhor Edir Mota Moura. O município carece de um centro cultural e de uma casa de cultura;o balneário planejado pela administração anterior ficou só no papel, enfim, o Secretário tem muito o que fazer... Embora não sejam diretamente ligada à sua pasta, as escolas que visitamos, tanto do município quanto do estado, estão muito longe daquelas que pudemos observar ao longo da calha do Solimões. Embora a infra-estrutura seja fácil de reparar, achamos que o desafio maior seja o de tentar comprometer a comunidade com a manutenção e preservação do patrimônio público. Concluímos nosso tour pela cidade entrevistando duas queridas freirinhas gaúchas, cujo teor da entrevista vamos colocar no blog.

- Agradecimento a Anori

Gostaríamos de agradecer especialmente ao Sargento PM Osmar, ao Vice-Prefeito Ângelo Barros e a seu secretário do Turismo e Meio-Ambiente Edir Mota Alves, ao pessoal da Consag e aos repórteres Letícia e Roberto, da Anori FM, por tornarem nossa estada na cidade tão agradável e produtiva.

(*) Coronel de Engenharia; professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA); membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB); presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Satélite sino-brasileiro CBERS-2 deixa de funcionar


Aparelho operou por mais de 5 anos - 3 além da vida útil prevista.
Segundo o Inpe, o monitoramento da Amazônia não será prejudicado.

O  satélite sino-brasileiro CBERS-2 deixou de operar no último dia 15 de janeiro, anunciou nesta quarta-feira (28) o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O satélite, entre muitas outras funções, complementava os sistemas de monitoramento do desmtamento da Amazônia Prodes e Deter. 

Os últimos sinais do CBERS-2 foram detectados em 15 de janeiro pelos técnicos brasileiros e chineses. Segundo o Inpe, os dias seguintes foram dedicados a tentar restabelecer a comunicação com o satélite. Como não foi possível, foi decretado o fim da missão. 

De acordo com o Inpe, o monitoramento de queimadas e desmatamento da Amazônia não será afetado. Em geral, informa o instituto, todas as atividades desempenhadas com informações do CBERS-2 não serão prejudicadas, já que continua funcionando o CBERS-2B, que é igual ao que deixou de operar.

Desde o lançamento do CBERS-2B, em setembro de 2007, o Brasil vinha contando com dois satélites próprios para vigiar o seu território com mais capacidade e frequência de observação.

 

Os dois satélites são parte do programa CBERS (sigla para “China-Brazil Earth Resources Satellite”, ou, em português, “Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres”), parceria iniciada há 20 anos entre os dois países. 

 

Quando lançado do Centro de Taiyuan, na China, em 21 de outubro de 2003, o CBERS-2 tinha vida útil projetada de dois anos. Nestes mais de cinco anos, informa o Inpe, ele superou as expectativas ao produzir mais de 175 mil imagens que serviram para monitorar o meio ambiente, avaliar desmatamentos, áreas agrícolas e o desenvolvimento urbano. 

 

O Inpe informa que já estão programados os lançamentos de mais dois satélites, em 2011 e 2014 (leia reportagem sobre o novo satélite Amazônia-1). Com a China se discute o desenvolvimento de outros dois. 

Com o programa CBERS, Brasil e China passaram produzir dados e imagens de seus territórios a custo reduzido, informa o Inpe. As informações ajudam na formulação de políticas públicas em áreas como monitoramento ambiental, desenvolvimento agrícola, planejamento urbano e gerenciamento hídrico. 

Recentemente, Brasil e China decidiram oferecer gratuitamente imagens do CBERS para países africanos (leia reportagem).


 

Fonte: www.globoamazonia.com

FUTURO DE LA AMAZONÍA: TEMA DEL SEGUNDO DIA DEL FORO SOCIAL MUNDIAL


Activistas discuten cómo utilizar los recursos naturales y proteger la Amazonía. Decenas de debates se llevan a cabo en torno a las mejores alternativas para la región. 
Desde Rio de Janeiro-Brasil.

Con el lugar elegido por los organizadores, ya había quedado claro que la Amazonía sería uno de los temas centrales del Foro Social Mundial, celebrado este miércoles en Belén (28), y que se encuentra en segundo día. El centro de interés es el bosque y su futuro. Son decenas de discusiones que se llevan a cabo en varias tiendas de campaña en las dos universidades federales que albergan el Foro.

Las ideas sobre qué hacer para preservar y desarrollar la región son más diversificadas. Para el líder Quilombolas Daniel Souza, que vive en el Bajo Amazonas, es necesario aumentar el control de las poblaciones nativas de las zonas forestales. "Muchos quieren la Amazonía para hacer plata y lucrar, nosotros dependemos de ella y queremos conservar. Sabemos como hacerlo. Nosotros y los indios somos expertos en la preservación".

Souza dice que el pueblo de la selva ya sufre los efectos del calentamiento global y el cambio climático. Según el líder Quilombolas, los cambios son visibles en el lecho de los ríos y el ecosistema del bosque. "Nos dimos cuenta de que los cambios se están produciendo y no podemos pagar por eso. Quién tiene que pagar son las grandes empresas de agronegocios que son los grandes responsables". 

El dirigente indígena peruano Miguel Palacio sostiene que la agroindustria es incompatible con el Amazonas. Se espera que del foro se pase de la discusión a la acción. "No podemos permitir que la industria de los biocarburantes siga sacando y destruyendo los recursos naturales. Necesitamos estados plurinacionales para la protección de los bosques". 

Para Carlos André Rocha, del Movimiento de Trabajadores sin Tierra (MST), se debe preservar la biodiversidad amazónica, pero sin aislar esta zona del resto del mundo. "Tenemos que preservar la diversidad biológica, pero no en forma aislada, tenemos que colocar el Amazonas dentro de una cúpula de cristal. La Amazonía debe estar al servicio de los pueblos del mundo”.

El líder sin tierra afirma que el hecho que los asentamientos en la región sean señalados como principales deforestadores no es culpa de los pequeños agricultores, sino del gobierno. "Necesitamos políticas públicas, una financiación justa para una producción basada en la agroecología. “No sólo se coloca a las personas en la tierra. Las personas necesitan comer, por eso acaban cortando los árboles y venden la madera para comer". 

Uno de los coordinadores de las actividades del día en el Amazonas, Matheus Otterloo, espera que el Foro sepa utilizar la experiencia y el conocimiento de los indígenas para el desarrollo de la región. "Necesitamos una nueva propuesta para el desarrollo. Hasta ahora, todo el mundo acaba llegando  a la Amazonía solo para retirar la riqueza". 

Para Otterloo esta nueva visión de la Amazonía no se ajusta a las represas hidroeléctricas que el Gobierno Federal pretende construir en los ríos Madeira y Xingu. "Las plantas hidroeléctricas son el flagelo de la Amazonía. Debemos denunciar y unirnos para proteger los ríos que no son productores de energía, sino más bien una gran fuente de vida para los indios".

 
TEXTO EN BRASILEÑO
 
Futuro da Amazônia é o tema do segundo dia do Fórum Social Mundial. 

Militantes debatem como usar os recursos naturais e proteger a floresta. 
Dezenas de debates em diversas tendas discutem o caminho para a região.
 
Com a localização geográfica escolhida pelos organizadores já havia ficado evidente que a Amazônia seria um dos temas centrais do Fórum Social Mundial, que acontece em Belém. Nesta quarta-feira (28), segundo dia do evento, o tema central é a floresta e o seu futuro. São dezenas de debates pelas diversas tendas espalhadas nas duas universidades federais que abrigam o Fórum. 
 
As idéias sobre o que fazer para preservar e desenvolver a região são as mais diversificadas. Para o líder quilombola Daniel Souza, que mora no Baixo Amazonas, é preciso aumentar o controle das populações nativas sobre as áreas de floresta. “Muitos querem a Amazônia para ter lucro, mas nós dependemos dela e queremos preservar. Sabemos como se deve fazer isso. Nós e os indígenas somos especialistas em preservação”. 

Souza afirma que as populações da floresta já sofrem os efeitos do aquecimento global e das mudanças climáticas. Segundo o líder quilombola, as alterações são visíveis no leito dos rios e no ecossistema da floresta. “Percebemos que as mudanças estão acontecendo e não podemos pagar por isso. Quem tem de pagar caro são as grandes empresas e o agronegócio que são responsáveis”. 
 
O líder indígena peruano Miguel Palácio defende que o agronegócio se afaste da Amazônia. Ele espera que o fórum saia da discussão para a ação. “Não podemos deixar os biocombustíveis e as indústrias seguirem destruindo e tirando os recursos naturais. Precisamos de estados plurinacionais voltados para a defesa da floresta”. 

Para André Carlos Rocha, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), é preciso preservar a biodiversidade amazônica, mas sem isolar este território do restante do mundo. “É preciso que se preserve a biodiversidade mas não de uma forma isolada, colocando a Amazônia numa cúpula de vidro. A Amazônia precisa estar a serviço dos povos do mundo”. 

O líder sem-terra afirma que o fato dos assentamentos na região serem apontados como grandes desmatadores não é culpa dos pequenos agricultores, mas do governo. “É preciso de políticas públicas, de um financiamento justo para uma produção com base na agroecologia. Não adianta só colocar as pessoas na terra. Como as pessoas precisam comer acabam retirando as árvores e vendendo a madeira para poder comer”. 

Um dos coordenadores do dia de atividades sobre a Amazônia, Matheus Otterloo espera que o Fórum saiba utilizar a experiência dos nativos em prol do desenvolvimento da região. “Precisamos de uma nova proposta de desenvolvimento. Até agora, todo mundo só veio para a Amazônia para retirar riquezas”. 

Para Otterloo, nesta nova visão sobre a Amazônia não cabem as usinas hidrelétricas que o governo federal pretende construir nos rios Madeira e Xingu. “As hidrelétricas são a praga da Amazônia. Temos de denunciar e nos juntar para proteger os grandes rios porque eles não são produtores de energia, mas fonte de vida para os indígenas”.
 

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

El FORO SOCIAL MUNDIAL EMPIEZA EN LA AMAZONIA


El Foro tiene una fuerte participación de la población local. La selva es uno de los temas principales de la reunión. 
Desde Rio de Janeiro-Brasil.

Indígenas, caucheros, granate y otros habitantes de la selva se encuentran entre las decenas de miles de participantes en el 9º Foro Social Mundial que comienza oficialmente este martes (27), en la ciudad de Belén en el Estado del Para (PA). La primera edición Amazónica del evento que tiene por objeto discutir en torno a las vías alternativas de orden político y económico a nivel mundial. Este evento tendrá una fuerte presencia de organizaciones locales.  

Algunos representantes empezaron a llegar a la capital Paraense días antes del Foro de Río, por carretera en caravanas organizadas, a reuniones regionales en el llamado "Encuentro Sin Fronteras", realizado en diferentes partes de la frontera amazónica. Algunos de ellos, se llevarán a cabo en remotas regiones como el Alto Solimões y zonas de las fronteras entre Brasil, Venezuela y Guyana. 

El miércoles (28), denominado como el "Día de la Pan-Amazonia", estará dedicado a los debates, testimonios y talleres sobre cuestiones regionales. La Carpa de los Pueblos Indígenas, que funciona en la Universidad Federal de Pará, se dedicará a debatir cuestiones tales como la demarcación de tierras, proyectos económicos que afectan a las comunidades y la preservación del medio ambiente. 

La planificación inicial del Foro, que examina desde hace dos años la cuestión de la Amazonia y los efectos de la deforestación en el equilibrio ambiental, sería el objetivo principal de los debates del evento. Desde que este se lanzó, sin embargo, el escenario ha cambiado y el estallido de la crisis financiera internacional se impondrá al problema de la Amazonia. Adquirirán importancia en el debate las propuestas alternativas al modelo neoliberal que ha conducido a la globalización finalmente a la crisis actual. 

Además del Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, doce ministros deben participar en las discusiones con los movimientos sociales. En lo concerniente a la crisis internacional, tema principal, no estarán los principales ministros responsables de  la política económica brasileña, Guido Mantega (Hacienda) y Paul Bernardo (Planificación), así como el presidente del Banco Central, Henrique Meirelles.
 
TEXTO EN BRASILEÑO
 
Começa o Fórum Social Mundial na Amazônia.  

Evento tem forte participação da população local. 
A floresta é um dos principais temas do encontro.
 
Índios, seringueiros, quilombolas e outros moradores da floresta estão entre as dezenas de milhares de participantes do 9º Fórum Social Mundial, que começa oficialmente nesta terça-feira (27), em Belém (PA). A primeira edição amazônica do evento, que visa discutir rumos alternativos para a ordem econômica e política mundial, terá forte presença de organizações locais.
 
Alguns representantes começaram a se dirigir à capital paraense há dias, em caravanas fluviais e rodoviárias organizadas em encontros regionais, os chamados “Encontros Sem Fronteira”, realizados em diferentes pontos fronteiriços da Amazônia, alguns deles em regiões tão remotas como o Alto Solimões e a zona da fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana. 

A quarta-feira (28) foi denominada “Dia da Pan-Amazônia” e será dedicada a discussões, testemunhos e oficinas com temática regional. Na Tenda dos Povos Indígenas, que funcionará na Universidade Federal do Pará, serão discutirão temas como a demarcação de terras, projetos econômicos que afetam as comunidades e a preservação ambiental. 

Pelo planejamento inicial do fórum, discutido dois anos atrás, a questão da Amazônia e os efeitos do desmatamento no equilíbrio ambiental seriam os principais eixos das discussões do evento. De lá para cá, porém, o cenário mudou e a eclosão da crise financeira internacional deve se sobrepor à questão amazônica, ganhando importância o debate de propostas alternativas ao modelo neoliberal que conduziu a globalização e acabou resultando na crise atual. 

Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, doze ministros devem participar dos debates com os movimentos sociais. Mesmo com a crise internacional como principal tema, entre os ministros brasileiros que vão à Belém não estão os principais responsáveis pela política econômica, Guido Mantega (Fazenda) e Paulo Bernardo (Planejamento), nem o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. 
 



INDIOS NO FORUM MUNDIAL SOCIAL - BELEM DO PARA - BRASIL

INDIO NO FORUM MUNDIAL SOCIAL - BELEM DO PARA - BRASIL

INDIOS CAIAPOS NO FORUM MUNDIAL SOCIAL - BELEM DO PARA - BRASIL

INDIO NO FORUM MUNDIAL SOCIAL - BELEM DO PARA - BRASIL

FAMILIA INDIGENA NO FORUM MUNDIAL SOCIAL - BELEM DO PARA - BRASIL