Chefe da Funai na reserva admite que quase tudo foi devastado. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectou 103,11 km² de desmatamento e degradação florestal em áreas de conservação nos meses de novembro, dezembro e janeiro últimos. Os dados do sistema Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real) foram divulgados esta semana (leia mais). Quase metade dos focos de devastação detectados (47,27 km² - o equivalente a 29 vezes o Parque do Ibirapuera, em São Paulo) encontra-se na Terra Indígena Maraiwatsede, situada entre São Félix do Araguaia (MT) e Alto Boa vista (MT), O chefe da unidade da Funai (Fundação Nacional do Índio) responsável pela reserva, Denivaldo Rocha, confirmou ao Globo Amazônia que a situação na terra indígena é grave. “Por mais que fiscalizemos, o desmatamento continua”, diz. “Dos 1650 km² da terra, restam apenas uns 10% de floresta”, avalia o funcionário da Funai.
Índios foram tirados da terra pelo governo militar e retornaram nos anos 90.
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