Maior felino das Américas é um dos temas de pesquisa inédita.
Equipe de mexicanos, espanhóis e brasileiros participa de estudo.
Cientistas de três países participam de uma pesquisa internacional inédita na Amazônia. Eles estão mapeando a presença dos grandes felinos no Brasil e no México. Entre os animais pesquisados está a onça pintada, a maior das Américas.
Os pesquisadores instalaram câmeras na floresta. Acionadas por sensores, elas flagraram a onça parda caminhando no meio da mata. As adultas medem até 1,5 metro de comprimento e pesam entre 60 e 80 quilos. A espécie ainda é encontrada em todo o continente, desde o Canadá até o Chile.
A onça pintada é o maior felino das Américas. Um macho pode atingir 1,8 metro de comprimento e pesar 150 quilos. No Brasil, as maiores concentrações estão no Pantanal e na Amazônia.
Cientistas mexicanos, espanhóis e brasileiros estão fazendo um levantamento amplo sobre os grandes felinos no México e na Amazônia. Além das câmeras, eles usam instrumentos simples, mas eficientes, para monitorar os animais no Parque Nacional de Viruá.
Maior felino das Américas é um dos temas de pesquisa inédita.
Equipe de mexicanos, espanhóis e brasileiros participa de estudo.
A chamada pelos pesquisadores de armadilha de pegadas é basicamente um banco de areia. Quando o felino passa por cima fica registrada a pegada. Foram espalhadas 60 armadilhas pelo parque.
“Com esse tipo de armadilha foi possível identificar as espécies de animais que existem na área e que normalmente andam à noite. Através das pegadas, conseguimos ver a distribuição dos animais pela área”, explicou Denise Melo, pesquisadora do INPA-AM.
Cada pegada é medida, fotografada e desenhada. Através delas é possível obter uma espécie de impressão digital de cada onça e ainda estimar o seu peso e tamanho.
Para saber mais sobre a alimentação e a saúde dos felinos, os pesquisadores levaram um especialista que trabalha no Instituto Onça Pintada de Goiás. A tarefa do cão Tupã, não é localizar as onças, mas os excrementos que elas deixam pela mata.
Dentro de um ano o Projeto Jaguar deve apresentar os primeiros resultados e iniciar o trabalho de comparação entre as espécies brasileiras e as mexicanas, identificando as características genéticas e a quantidade de felinos em cada região.
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