Por Cel Hiram Reis e Silva, 15 de Maio de 2009 "Rondon, esta alma forte que se interna pelo sertão, na sublime missão de assistir o selvagem, é uma das personalidades brasileiras que mais me impressionam. Rondon dá-me a impressão de uma figura do Evangelho..." (Paul Louis Charles Claudel) Falar de Rondon é abusar dos adjetivos, é falar no superlativo. Encontramos na obra de Esther de Viveiros um relato pessoal que não nos cabe, como cronista, nada acrescentar. Apresentamos ao leitor brasileiro a vivencia contagiante de brasilidade de um ícone tão magnífico que a própria história resolveu materializar sua grandeza emprestando seu nome a um estado brasileiro - Rondônia. Este artigo mostra sua determinação estóica de ‘vencer com brilho’ na Escola Militar. - Castro Menezes "Anchieta, Aspilcueta e Nóbrega ressurgem unificados nessa personalidade incomparável, única, abençoada, nesse homem que tão alto eleva a nossa raça, a nossa nacionalidade, desmentindo, pelo exemplo, por atos e palavras, o pessimismo ultramontano dos que descrêem de nossos destinos... Rondon, ao lado das tarefas de técnico, desdobra, maravilhosamente, as energias de um santo. E de tribo em tribo, de taba em taba, de maloca em maloca, vai esse homem admirável surgindo, de olhos brilhantes e sorriso nos lábios, estendendo ao silvícola, sobre a palma da mão leal, sementes de fraternidade, germes de progresso, de paz, de harmonia e confiança”. - Vencer com brilho “Era minha vida austera e afanosa. Não perdia um minuto, consagrando todo o meu tempo, toda a minha capacidade moral, intelectual e prática, ao objetivo único de vencer com brilho - vencer para regressar a Cuiabá e, realizando o voto de meu Pai, servir à minha Terra. Nunca saí da Escola enquanto aluno. Não conhecia distrações a não ser os poucos momentos de cavaco com os de ‘minha casa’ - como eram chamados os agrupamentos na Escola Militar. Constituíra eu a ‘minha casa’ com Ovídio Abranches (Goiás) e Fileto Pires Ferreira (Piauí), aos quais se vinham agregar três maranhenses, os dois Leais e Serejo, este ainda mais casmurro do que o matogrossense - eu - guardando silêncio todo o tempo. Veio Alexandre Leal juntar-se a nós, quando eu cursava o 2° ano, pedindo transferência da Escola de Marinha para a de Guerra. Já era eu amigo de Antônio Leal, seu irmão, e logo me liguei também a ele. Não tinha livros, porque os não podia comprar. Minha atenção se fixava, por isso, a tal ponto, nas aulas de matemática que, com o auxílio de algumas notas, a bem dizer estenografadas, conseguia recompor, integralmente, as preleções, quando voltava para a Companhia. Minha vida era, entretanto, até certo ponto, vida à parte, porque nenhum dos companheiros suportava meu duro regime. Às 4 horas da manhã já estava de pé. Ia então tomar banho, na bica de José Justino, o porteiro da Escola. Era essa bica um filete de água que descia, veloz, o dorso do morro da Babilônia, a cantar em surdina, claro veio perfumado pelas folhas que viera beijando em caminho. E nessa água fresca me retemperava eu. O banho de mar substituía, às vezes, o banho de bica, malgrado os tubarões. Ainda escuro, galgava a muralha e lançava-me ao mar. Era um banho rápido, por causa da escassez do tempo. Uma boa fricção e, antes de 5, já estava eu sentado, trabalhando com afinco, à luz de um candeeiro de azeite de colza, enquanto os companheiros dormiam. Às 6 horas, quando tocava ‘revista’, esfalfavam-se eles para estar a postos; eu fechava calmamente a gaveta, punha em ordem os papéis e descia aprumado, com a correção que sempre procurei manter e apurar... mesmo quando circunstâncias pecuniárias me forçavam a andar sem camisa... E o dia seguia seu curso, distribuído em exercícios - de cavalaria, infantaria, artilharia - em aulas, em revistas, até 16 ou 17 horas. Logo depois do jantar, às 17 horas, ia estudar, o que muito concorreu para minha moléstia, em 1885. Não era possível fazer a digestão, pedindo ao cérebro tão intenso trabalho intelectual, principalmente a digestão de refeições pesadas, à base de feijão e carne seca, como eram as da Escola Militar daquele tempo. E estudava até 20 horas, sem interrupção, sem me deixar distrair, sem me deixar vencer pela fadiga. Estudava em meio ao barulho, abstraindo-me, porque meus companheiros, em torno de mim, eram, em grande parte, foliões. Mas às 23 horas, invariàvelmente, já dormia, enquanto os companheiros, sonolentos, procuravam os livros, numa tentativa de recuperar o tempo, às vezes mal aproveitado... Dormia um sono calmo que nada perturbava - prêmio dos que vivem plenamente, empenhados em que cada dia seja tão perfeito quanto possível, sem temor de sofrimento, sem aflição de viver; prêmio dos que procuram fazer da vida larga sementeira de altruísmo, com os olhos postos em um ideal... Cursei, em 1884, o 1° ano de infantaria e cavalaria - o chamado ‘curso de alfafa’ - passando para o 2° ano, onde me matriculei em 1885. Deveria estudar, nesse mesmo ano, além de outras matérias, matemática superior: cálculo diferencial e integral e geometria analítica. Era professor da Cadeira Benjamin Constant Botelho de Magalhães, tendo como repetidor o Capitão Trompowski. Estudava com meu habitual ardor, alcançando 10 em todas as sabatinas, ansiando, além de tudo o título de alferes aluno”. (Viveiros) - A enfermidade e o ‘abacaxi’ “Minha saúde não era, porém, boa e, nesse ano de 1885, baixei frequentemente à enfermaria, com perturbações gastro-intestinais - consequência talvez do excesso de trabalho, logo depois das refeições, ou da avitaminose causada pelas deficiências alimentares anteriores - pão e feijão, exclusivamente, constituíram, durante muito tempo, minhas refeições. Em junho, quando descia da 2ª Companhia para uma aula de Benjamin Constant, senti-me tão mal que caí sem sentidos, rolando a escada. Só dei acordo de mim quando já em casa de um colega mato-grossense que não consentiu em me ver baixar à enfermaria, sem o carinho especial com que desejava cuidar-me. Era esse colega meu grande amigo Jorge Otaviano da Silva Pereira. Com ele vivia meu conterrâneo, Manoel Fontoura, que me testemunhava especial apreço. Chamava-se a ‘república’ dos dois, situada na rua Dona Merenciana, travessa da rua da Passagem, à direita de quem vai para o túnel novo, ‘República do Fontoura’. Nos cuidados que me dispensava, era Jorge Otaviano auxiliado por Fontoura e assim, tratado com todo o carinho e entregue ao zelo clínico do Dr. Brancante, médico em Botafogo, ia me deixando ficar. Passava horas e horas sozinho, enquanto meus amigos iam para a Escola Militar. Meu estado de fraqueza não me permitia esforço intelectual. Punha-me a contar as tábuas do teto, ou as manchas da parede... e meus olhos aos poucos se fechavam... Via-me então junto de um rio que brotava no fundo de uma grota e, volumoso, se despenhava num salto, ao lhe fugir o leito, em cachões de espuma, envoltos num véu de gotas irisadas pelo sol. Sentia o frescor dessa espuma e, em imaginação, com ela me lançava ao rio, a nadar em braçadas vigorosas... E quando chegavam os amigos, dizia eu: - Que vontade de tomar banho de cachoeira! (...) Agravava-se meu estado, dia a dia. Perdi forças e emagreci, a ponto de ficar reduzido a ‘pele e osso’. Meus colegas visitavam-me com frequência, mas, informados por Jorge Otaviano de que o Dr. Brancante considerava desesperador o meu estado, decidiram que fosse um grupo prestar homenagem ao enfermo. Voltaram desolados. Não havia dúvida de que minha ‘brilhante’ existência, segundo diziam eles, terminaria antes de realizadas as fagueiras esperanças dos que em mim confiavam. Seria eu fugaz meteoro. Consternados, resolveram promover uma subscrição - para o enterro - praxe da Escola Militar, em relação aos alunos pobres. Mas houve sempre em minha vida muito imprevisto extraordinário. Chamei, certo dia, Jorge Otaviano e Fontoura: - Estou com muita vontade de comer abacaxi, disse-lhes. Os amigos trocaram um olhar, receosos de que eu estivesse delirando. - Façam-me a vontade. É a única cousa que me apetece. Encontraram uma evasiva: - Vamos perguntar ao Dr. Brancante. Devemos, entretanto, prevenir a você que não é provável o consentimento dele - Você nada suporta, além do bismuto. Veio o Dr. Brancante ver o seu doente no dia seguinte. - Perguntem ao Dr. Brancante se posso comer abacaxi, pedi-lhes. Os amigos explicaram ao médico o meu desejo. O Dr. Brancante deu de ombros e teve um olhar de quem pensa: para que contrariá-lo, se nada mais há a fazer! Compraram abacaxi e, cortado em pedacinhos, tiradas as partes duras, me foi ele apresentado. Saboreei-o com delícia, com intenso prazer. Depois dormi - um sono de criança. Quando despertei, era como se vida nova me tivesse sido instilada. Espreguicei-me com largo gesto de bem estar e declarei : - Sinto-me tão bem! Vocês vão me dar sempre abacaxi - e depois uvas... - Mais devagar, o abuso poderia prejudicar tão surpreendente melhora. Dois dias depois veio o Dr. Brancante e constatou, boquiaberto, a maravilhosa reação, a verdade do que diziam meus amigos: ‘está restabelecido’. Suspendeu toda medicação, prescrevendo dieta de frutas e alimentos leves. E assim ràpidamente me refiz”.(Viveiros) - A primeira ‘bomba’ “Pensei então em reaver o tempo perdido. Estávamos em dezembro. Queria fazer exames vagos, apesar das ponderações dos amigos: - Pois se Você chegou a ponto de não mais saber ler! - Mas já voltei ao meu estado normal e estava adiantadíssimo meu estudo de matemática. Espero, pois, poder vencer. E requeri exame vago de química. Entretanto, traíram-me as forças, o físico não obedeceu ao comando do cérebro e perdi os sentidos na ocasião da prova. O exame fora requerido e assim forçoso me foi levar minha única bomba. Não foi, entretanto, levada esta em conta, quanto ao título-prêmio de alferes aluno, uma vez que, não tendo eu sido arguido, não houvera exame. Perdi o ano, mas não fui desligado da Escola. Fez o Cel Costalat questão que assim fosse, embora contrariando as normas estabelecidas, em vista de minha excepcional classificação”. (Viveiros) - O ‘explicador’ “Em 1886, foi o 2° ano cursado com a maior facilidade, pois, quando adoeci, em junho do ano anterior, já estava senhor de quase toda a matéria. Tornei-me, por isso, o explicador dos companheiros mais atrasados, varando às vezes noite a dentro, para lhes ensinar o ponto sorteado. Cuidava, ao mesmo tempo, de minha colaboração na revista ‘Família Acadêmica’, com Lauro Müller, Euclydes da Cunha, Moreira Guimarães, Gomes de Castro e muitos outros. Fortalecia-me e engordava, como um urso, depois de longa invernada, sempre interessado em minha função de professor de vários colegas”. (Viveiros) - Dona Chiquita “Em fevereiro desse mesmo ano, tomei parte nos exercícios da Escola Militar, realizados no espaçoso terreno situado em frente à mesma. Pelos meus amigos, Antônio e Alexandre Vieira Leal, foi o Dr. Xavier convidado para, com sua família, assistir aos exercícios. Eram meus amigos filhos do Dr. Antônio Henrique Leal, Diretor do Colégio Pedro II, de que era o Dr. Xavier professor. Muito amigos da família Xavier e meus, haviam os dois contado a minha história, com todas as minúcias e pediram, nesse dia, permissão para me apresentar - ao que prontamente acedeu o Dr. Xavier, interessado, como bom professor que era, por um rapaz que diziam tão estudioso. Em um dos intervalos, foram os Leais me buscar. - Apresentar-me à família do Dr. Xavier! pois v ocês não sabem que sou ‘bicho do mato’, que só sei lidar com livros e, a não ser o de meus companheiros, qualquer contato me faz morrer de acanhamento! - Mas você não nos vai deixar mal! Já prometemos levá-lo à presença do Dr. Xavier. Muito a contragosto, acompanhei os amigos. - É este o melhor aluno da Escola, foi a apresentação feita por Alexandre. Acolheram-me muito gentilmente Dr. Xavier, D. Teresa, sua esposa, e as Senhorinhas Teresita e Chiquita, suas filhas. Manteve-se em silêncio, ante a cordialidade com que foi recebido, impertigado como se estivesse em forma. Depois fugiu, eclipsou-se, tal foi o comentário de Chiquita aos meus amigos. É que eu a ouvira dizer à irmã: ‘Como é gordo!’ Não lhe passava pela mente que viria a amar aquele tímido e gordo aluno da Escola Militar, que acabava de conhecer, com todos os extremos de seu nobre coração, a ponto de, já no fim da vida, repetir frequentemente que preferia sobreviver-me, para que me fosse poupada a dor da separação, para que nunca me visse privado de seus temos cuidados”. (Viveiros) - Sangue na guelra “Matriculava-me, em 1887, no 3° ano da Escola, onde, além do estudo das outra disciplinas, completaria o de matemática superior com mecânica racional, ensinada pelo Coronel Manoel Cursino Peixoto Amarante, comandante do Corpo de Alunos. Havia na turma dois alunos cuja nota habitual era ‘distinção grau 10’, em primeiro lugar, eu, e, em segundo lugar, Aníbal Cardoso, irmão de Licínio Cardoso, que cursara a Escola Politécnica nos anos correspondentes à Escola Militar e pedira transferência para esta. Em uma sabatina foi-nos dada para ser resolvida, entre outras, uma questão simples cuja solução poderia ser encontrada por meio de cálculo aritmético. Mas, ‘vaincre sans péril’ seria ‘triompher sans gloire’. Preferi, pois, exprimir o problema por uma equação diferencial e, integrando-a, encontrar a solução. Ao dar os resultados da sabatina, anunciou o Coronel Amarante: - Distinção grau 10: em 1° lugar Aníbal Cardoso, e em 2° lugar, Cândido Mariano da Silva. E, dirigindo-se a mim: - Não foi desta vez seu o 1° lugar, porque, para uma simples questão aritmética, embrenhou-se o Senhor nas complicadas dificuldades de cálculo diferencial e integral. Eram sempre muito vivas minhas emoções - e a válvula de segurança eram, freqüentemente, as lágrimas. Não disse palavra, mas os olhos se me marejaram. Na sabatina seguinte, entregava eu a prova em branco. Interpelado, respondi ao Coronel Amarante que não mais faria sabatinas. - Mas vai o Senhor perder o ano! - Reprove-me... se puder. E a média pôs-se a descer, uma vez que a nota era adicionada à da sabatina e dividido o total por 2 - ora, em branco, a nota da sabatina era 0. De 10 passei, pois, para 5 e, na última sabatina, desci a 0. Não era permitido entrar em exame com 0 - mas o Cel. Amarante restabeleceu a nota que sempre fora a minha: 10. Para assistir ao meu' exame - verdadeiramente exame vago - convidou o Coronel Amarante o Comandante da Escola, mas este acabou por se retirar, ante minha atitude agressiva. Ferido ainda pela lembrança do 2° lugar, classificação que considerava injusta, espicaçado pelas perguntas fora do ponto, quebrava o giz e, observando-me o Coronel Amarante que deveria alinhar melhor os algarismos, retruquei: - Peço licença para lembrar que não é de aritmética o exame que estou fazendo. O Major Antão, repetidor que fazia parte da mesa examinadora, pediu permissão para me arguir, quando o Coronel Amarante me mandou sentar. Prosseguiu o exame vago, conservando eu a mesma atitude provocativa. Observado sobre a redação de um enunciado, respondi, ainda uma vez, desabridamente. - Não é de português o meu exame. A prova fora excepcionalmente brilhante e o Coronel Amarante bateu-se para que fosse 10 a nota. Mas os seus companheiros de mesa a isso se opuseram: que o moço precisava ser punido por sua atitude de indisciplina, e que prisão de alguns dias não seria punição para ele, e sim a perda do lugar que sempre mantivera. Chamou-me então o Coronel Amarante ao seu gabinete e soube tocar-me as fibras mais delicadas do coração. Como quando fora classificado em segundo lugar, a resposta foram lágrimas insopitáveis que me rolaram pela face impassível... mas eram estas bem diferentes das primeiras... E por isso, minha nota foi, naquele ano, 9,5, embora a prova escrita fosse considerada n° 1, e o Coronel Amarante, chamando a atenção para meu esforço excepcional, concluísse: - Nós, quando alunos, também fomos assim, com sangue na guelra...” (Viveiros) - Escola Superior de Guerra “Alferes aluno era um título acadêmico, prêmio concedido aos que no 1° e 2° anos não tivessem tido nota inferior a ‘plenamente’ em nenhuma matéria - do mesmo modo que só poderiam seguir o curso de engenharia militar os alunos que não tivessem nenhum ‘simplesmente’ em sua vida escolar preparatória. ‘Alferes aluno’ era prêmio muito difícil de obter. Era eu o 1° na lista de 1886, para a promoção a ‘Alferes aluno’. Em tão pequeno quadro havia, entretanto, pouquíssimas vagas. Não me resignava a essa indefinida expectativa. Dirigi um requerimento ao Comandante da Escola, pedindo que providenciasse para a promoção pela qual, 1° na lista, há dois anos eu esperava. O Comandante chamou-me ao seu gabinete e mostrou-me, com bondade, o quanto é a disciplina indispensável à vida militar - de que é a base. Explicou que meu requerimento constituía grave ato de indisciplina, passível de prisão na Fortaleza de Santa Cruz, mas que, conhecendo-me, limitaria a afetuosa admoestação. Erecto, firme, a olhar para o Comandante nos olhos, borbulharam-me ainda uma vez lágrimas grossas e silenciosas. Fui pouco depois promovido a ‘Alferes aluno’, a 04/jul/1888, passando meu soldo a 50$000 mensais - uma fortuna naquela época, sobretudo para mim que me habituara a uma vida estóica. O primeiro posto de oficial me fora atribuído quando já tinha os cursos de Infantaria, Cavalaria, Artilharia e quase o de Estado Maior de 1ª classe, como simples soldado aluno. Mas nesse mesmo ano, decisivo em minha vida, tirei o curso de Estado Maior de 1ª classe, tendo estudado astronomia com o Major Oliveira. Ainda em 1888 criou o Governo a Escola Superior de Guerra, ficando na Praia Vermelha somente os alunos cadetes. Os oficiais foram transferidos para a nova Escola, com sede no Edifício do antigo Arquivo Militar. Na Escola Superior de Guerra terminei o estudo de matemática superior - cálculo das funções - com Benjamin Constant. Criara o Governo a cadeira de alemão, regendo-a um genro de Benjamin Constant, alemão, e nesse curso me matriculei também. Fui desligado da Escola Superior de Guerra a 8 de janeiro de 1890, 55 dias depois da Proclamação da República, recebendo então o título de Engenheiro militar e o diploma de Bacharel em Matemática e Ciências Físicas e Naturais”. (Viveiros) Fonte: VIVEIROS, Esther de – Rondon conta sua vida - Brasil, Rio de Janeiro,1958 – Livraria São José. Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS) Telefone:- (51) 3331 6265 Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br E-mail: hiramrs@terra.com.br
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