quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

SOS AMAZONÍA: SISTEMA DE TORRES DE MEDIDA DE FLUJO DE LA ATMÓSFERA EM LA AMAZONÍA


A 90 kilómetros de Manaos, capital del Estado del Amazonas, además de carreteras asfaltadas y de tierra y de un camino estrecho de dos kilómetros, hay una torre de 55 metros de, más o menos, 18 pisos en medio de la selva amazónica. Es una especie de andamio, con una cantidad de equipo científico instalado en su estructura.
 
Esto es sólo una de las doce torres de propagación, como parte del Programa de Gran Escala Biosfera-Atmósfera (LBA). El que es un conjunto integrado de instituciones de investigación, que cuenta con la participación de Brasil y científicos extranjeros, que tiene por objeto mejorar la comprensión del funcionamiento de la Amazonia y el impacto de la evolución de los usos de sus tierras por el hombre, además de las interacciones entre los bosques y el clima mundial.
 
El objetivo principal de las torres es medir el caudal de gases y las condiciones meteorológicas. La medición de emisiones de dióxido de carbono en el aire sobre el bosque nos permite sacar conclusiones acerca de su papel en el proceso de calentamiento global. Se cree que el bosque tiene la importante función de la eliminación de carbono de la atmósfera.
 
Según el profesor del Instituto de Física de la Universidad de Sao Paulo (Ifusp), Paulo Artaxo, de las doce torres de la LBA once señalan aumento en la cantidad de dióxido de carbono en la atmósfera, mientras que sólo una, junto a Santarém (Estado del Para), ha señalado descenso,de estas emisiones causadas por el aumento de la actividad humana. En el interior de la torre situada en las proximidades de Manaus, explica Artaxo, también se ha medido el flujo de aerosoles (gases que actúan en la formación de la lluvia).
 
Pronto habrá también una experiencia sin precedentes: Una medida de la cantidad de metano emitido por los bosques. La medida utilizada para demostrar esto, esun controvertido estudio realizado por científicos italianos, quienes afirman haber descubierto emisiones de metano por parte de las plantas del Amazonas. Artaxo explica que la labor de los europeos es sorprendente: "Hasta ahora no teníamos pruebas de que las plantas emiten metano. Esto podría cambiar completamente nuestro conocimeinto acerca de esto", dice.
 
Además de las mediciones atmosféricas se realizan sobrevuelos en el bosque. Según Artaxo, existen planes para construir una nueva torre mucho más alta - a 300 pies de alto - de modo que habrá recursos adicionales para avanzar en estas investigaciones.
 
TEXTO EN BRASILEÑO:
 
A cerca da 90 quilômetros de Manaus, por estradas asfaltadas e de terra, além de um trecho de dois quilômetros em trilha, existe uma torre de 55 metros no meio da floresta amazônica. Trata-se de uma espécie de andaime gigante com uma quantidade de equipamentos científicos instalados na estrutura.
 
Esta é apenas uma de doze torres semelhantes espalhadas pela Amazônia, como parte do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera (LBA). O programa é um conjunto de pesquisas integradas com participação de instituições e cientistas brasileiros e estrangeiros, que busca melhorar a compreensão do funcionamento da Amazônia e do impacto das mudanças dos usos de sua terra pelo homem, além das interações entre a floresta e o clima global.
 
O principal objetivo das torres é a medição do fluxo de gases e das condições meteorológicas. A medição da quantidade de gás carbônico no ar sobre a floresta permite tirar conclusões sobre o seu papel no processo de aquecimento global. Acredita-se que a mata tenha a importante função de retirar carbono da atmosfera.
 
Segundo o professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (Ifusp), Paulo Artaxo, das doze torres do LBA, onze têm registrado aumento da quantidade de gás carbônico na atmosfera, enquanto apenas uma, próxima a Santarém (PA), tem apontado diminuição, o que destoa das crescentes emissões ocasionadas pela atividade humana.
 
Na torre situada nas imediações de Manaus, explica Artaxo, também já se mediu o fluxo de aerossóis (gases que atuam na formação das chuvas). Em breve começará ali também uma experiência inédita: a aferição da quantidade de metano emitida pela floresta. A medição servirá para comprovar ou não um polêmico estudo de cientistas italianos, que alegam ter detectado em laboratório emissão de metano por plantas amazônicas. Artaxo explica que o trabalho dos europeus é surpreendente: “Até agora não tínhamos nenhuma evidência de que as plantas emitissem metano. Isso poderia mudar completamente o que conhecemos sobre esse assunto até agora”, diz.

Outra medições atmosféricas são feitas em sobrevôos da floresta. Segundo Artaxo, há planos de construção para uma nova torre muito maior – com 300 metros de altura – assim que houve recursos.

Fuente:www.globoamazonia.com

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