domingo, 14 de dezembro de 2008

COMPRENDA COMO TRABAJAN LOS DEFORESTADORES ILEGALES EN LA AMAZONIA



Expertos explican como se produce la destrucción de la selva. Sierras, tractores y fuego son las herramientas de la devastación. 
Desde Rio de Janeiro-Brasil

¿Cómo hacen los  deforestadores ilegales del Amazonas? Globo Amazonia escucho de boca de los profesionales, que los criminales usan sistemática la técnica -aunque primitiva - haciendo estragos en la mayor selva tropical del mundo. 

En general, comienza con la llegada del llamado "jardinero", quien se introduce en la selva para encontrar la madera de mayor valor, tales como IPE, y MASSARANDUBA Jatobá. "El problema es que normalmente no marca los árboles y no utiliza el mapa", explica Marzo Lentini, ingeniero forestal de los Bosques Tropicales Institute (FTI). 
  
Una vez que el 
jardinero encuentra la "presa", transmite las pocas referencias a un grupo que monta el campamento en la región indicada. "Es una explotación depredadora, una garinpage forestal de los bosques", comenta Lentini. 

Estos exploradores no se ven afectados con la conservación de los bosques. Así, a partir del campamento  penetran en el bosque con un tractor, en la realización de su tarea  derriban todo lo que encuentra por el camino a fin de encontrar la madera de valor, la que cortan y arrastran fuera del bosque. 
  
"El tractor también por lo general no tienen nada adaptado para reducir el impacto medioambiental. Se trata de tractores de estera que acaban con todo ", afirma Lentini. "Estas áreas sufren dos o tres explotaciones. Hay dos opciones: poner fuego en todo directamente durante la estación seca o pasar el correntón ", explica. 

Debido a que la selva es muy húmeda
, la única quema de los bosques se puede producir en la estación seca. Y, aún así, es necesario colocar fuego en repetidas ocasiones para conseguir eliminar por completo. "Para crecer la soja, por ejemplo, se necesita limpiar y quemar durante varios años", dice el agrónomo de la EPA. 

El analista ambiental del Ibama, Alessandro Queiroz, explica que, al igual que el bosque se quema, su recuperación es más difícil debido a la pobreza del suelo. "Cuando la capa de nutrientes es pequeño, el césped viene rápidamente e impide que las especies nativas vuelvan a crecer", detalla. Dice que es común que en la intención de formar pastos, se tire las semillas de hierba en las zonas deforestadas, a fin de acelerar el proceso de destrucción. 

Otra opción citada por Lentini - el paso de correntón - es un sistema que consta de dos tractores conectados por una larga y pesada cadena, que se estira y va derribando todo lo que encuentra frente. 
  
"Aquí en el Estado de Pará, los árboles son muy grandes, por lo que no es tan común, pero en el Estado de Mato Grosso yo vi correntones que tenían cadenas más grandes que mis botas", dice Queiroz. Después de la derribada con el correntón, lo que viene es el común el "enhileramiento", la colocación de todos los árboles en hileras para ser quemados y la liberación de la tierra para la actividad agrícola. 

La derribada masiva de los bosques, con maquinaria, es posible que desforeste grandes áreas con poca mano de obra. Por lo tanto, de acuerdo con Lentini, no es verdad el argumento de que la represión de la deforestación implique el desempleo masivo. 
  
"La gestión forestal (extracción selectiva, controlada y planificada de madera), emplea en promedio 64 por ciento más trabajadores", cita. La explotación depredadora emplea un tanto igual hasta que el bosque haya sido completamente destruido. "Puede crear puestos de trabajo en su inicio. Después de 20 años, sólo crea pobreza y el desempleo ", concluye. 

 
 
TEXTO EN BRASILEÑO

Serras, tratores e incêndios são as ferramentas da devastação.Como agem os desmatadores ilegais da Amazônia? O Globo Amazônia ouviu profissionais especializados que apontam que os criminosos têm sistemática e técnica  – ainda que primitiva – para devastar a maior floresta tropical do mundo. 
 
Normalmente, a exploração de uma área de floresta ainda intocada começa com a chegada do chamado “mateiro”, pessoa que se embrenha na selva para encontrar madeira de maior valor, como ipê, massaranduba e jatobá. “O problema é que normalmente ele não marca as árvores e não usa mapa”, explica Marco Lentini, engenheiro florestal do Instituto Floresta Tropical (IFT).
 
 O mateiro localiza as “presas” e passa referências vagas a um grupo que montará acampamento na região indicada. “É uma exploração predatória, uma garimpagem florestal”, compara Lentini. 
 
Esses exploradores não estão preocupados com a conservação da mata. Assim, a partir do acampamento, eles entram na floresta com um trator, derrubando o que for necessário para encontrar a madeira de valor, que é cortada e arrastada para fora da mata. 
 
“Os tratoristas geralmente também não têm veículo adaptado para diminuir o impacto ambiental. São tratores de esteira que detonam tudo”, conta Lentini. “Essas áreas vão sofrer duas ou três explorações. Aí tem duas opções: botar fogo em tudo diretamente durante a época seca ou passar o correntão”, explica.Por ser muito úmida, a floresta só queima na época de seca. E, ainda assim, é necessário atear fogo a ela repetidas vezes para conseguir eliminá-la por completo. “Para plantar soja, por exemplo, é preciso limpar e queimar por vários anos”, observa o engenheiro agrônomo do IFT. 
 
O analista ambiental do Ibama do Pará Alessandro Queiroz, explica que, à medida que a floresta vai sendo queimada, sua recuperação fica mais difícil por causa do solo pobre. “Quando a camada de nutrientes é pequena, o capim entra rapidamente e impede espécies nativas de crescerem”, detalha. Segundo ele, é comum que, na intenção de formar pastos, se atirem sementes de capim nas áreas desmatadas, acelerando o processo de destruição.A outra opção citada por Lentini – a passagem de correntão – é um sistema que consiste em dois tratores ligados por uma longa e pesada corrente, que é esticada e vai derrubando tudo que encontra pela frente.
 
 “Aqui no Pará as árvores são muito grandes, por isso não é tão comum, mas no Mato Grosso já apreendi correntões que tinham elos maiores que minha bota”, conta Queiroz. Após a derrubada com o correntão, é comum o “enleiramento” – a colocação de todas as árvores derrubadas em fileiras, para serem queimadas e liberarem o terreno para a atividade agrícola. 
 
A derrubada massiva da floresta, com máquinas, torna possível que grandes áreas sejam devastadas com pouca mão-de-obra. Portanto, de acordo com Lentini, não é verdade o argumento de que a repressão ao desmatamento implique em desemprego em massa.
 
 “O manejo florestal (extração seletiva, controlada e planejada de madeira) emprega em média 64% mais trabalhadores”, cita. A exploração predatória oferece trabalho apenas enquanto a floresta ainda não foi completamente destruída. “Você gera emprego no começo. Depois de 20 anos, só sobra pobreza e desemprego”, conclui.
 

1 comentários:

A natureza agradece à voce por ter a iniciativa de gritar por ela, ou melhor dizendo, por ter a sensibilidade de ouvir seus gritos, seu clamor por socorro, como se dissesse a humanidade: Me deixa continuar a lhes dar vida!!!!


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