Manifestantes chegaram de parapente e pregaram cartaz na arquibancada.
Shell é
sócia da Ferrari e principal patrocinadora do GP da Bélgica.
O Greenpeace fez uma grande operação de comunicação neste
domingo (25) durante o Grande Prêmio da Bélgica de Fórmula 1, em
Spa-Francorchamps, e lançou mão de cartazes para protestar contra os projetos
de perfuração no Ártico da petroleira Shell.
Vários membros da organização de defesa ambiental foram
detidos pela polícia e liberados em seguida, afirmou à AFP uma porta-voz do
Greenpeace.
Antes do início da corrida, seis membros dessa organização,
que chegaram de parapente a motor, pregaram o primeiro cartaz, de vários metros
de altura, na parte superior da arquibancada principal.
Outros dois militantes do Greenpeace conseguiram chamar a
atenção durante a premiação, quando uma mulher fez um rapel no terraço do
Paddock Club, lugar de recepção dos convidados, para levantar em cima do pódio
um pequeno cartaz onde se lia: "Parabéns, agora nos ajudem a salvar o
Ártico".
O Greenpeace queria mostrar sua posição contrária aos
projetos de perfuração do Ártico da petroleira Shell, sócia da escuderia
Ferrari de Fórmula 1 e principal patrocinadora do Grande Prêmio da Bélgica,
vencido pelo alemão Sebastian Vettel, da Red Bull.
Como parte de sua nova campanha batizada "Save the
Arctic", o navio quebra-gelos do Greenpeace, "Arctic Sunrise",
zarpou neste sábado do Polo Norte, desafiando a proibição das autoridades
russas.
Segundo comunicado do Greenpeace, 35 de seus membros
invadiram de diversas maneiras o circuito de Fórmula 1 neste domingo. Os dois
ativistas que entraram no Paddock Club tiveram que pagar 3.400 euros cada para
ter acesso ao terraço.
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