sexta-feira, 2 de março de 2012

Relator do Código Florestal é vaiado por ambientalistas em audiência

As vaias foram puxadas depois dele dizer que não vê problemas para adiar a votação da matéria

Relator da reforma do Código Florestal, o deputado Paulo Piau (PMDB-MG) foi vaiado nesta terça-feira por ambientalistas ao defender que as discussões da matéria terminem antes da conferência de desenvolvimento sustentável, a Rio +20.

Piau encerrou um seminário promovido pela Frente Parlamentar Ambientalista. Ele defendeu que seu parecer será técnico e sem paixões que coloquem em lados opostos ruralistas e ambientalistas.

As vaias foram puxadas depois dele dizer que não vê problemas para adiar a votação da matéria, prevista para a semana que vem, mas admitir que há complicações para isso. "Eu não sou empecilho. Não tenho pressão dessa natureza, a não ser a questão da Rio + 20 que há um desejo de afastar da Conferência da ONU".

A declaração foi contestada pelo mediador do seminário, que questionou se a intenção era fazer algo que a Rio + 20 vai desaprovar. Após a intervenção do mediador, a plateia vaiou o deputado. Ele disse que respeitava a manifestação, mas cobrou respeito.

Piau disse que foi mal interpretado e defendeu que o texto que está sendo costurado não aumenta o desmatamento. As defesas da matéria foram questionadas por técnicos ambientalistas.

O relator disse que deve fechar seu texto ainda nesta semana. Ele afirmou que está negociando a proposta encaminhada pelo Senado e que pretende fazer alterações. Piau disse que pessoalmente não pretende retomar a versão original da Câmara, considerada uma anistia aos desmatadores, e que não tratava de recomposição.

Caça ilegal mata 450 elefantes na República dos Camarões

O marfim dos animais mortos é vendido ou comercializado como moeda de troca para armas e munições em países vizinhos.

As Nações Unidas condenaram a caça ilegal de 450 elefantes no parque nacional Bouba Ndjida, na República dos Camarões, nos últimos dois meses. O marfim dos animais mortos é vendido ou comercializado como moeda de troca para armas e munições em países vizinhos.

O problema não afeta somente a República dos Camarões, comentou um membro da Cites (sigla em inglês para Convenção para o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora Selvagem), mas se reproduz em outras regiões da África.

A caça ilegal atingiu níveis consideráveis em 2011, alertou a Cites. Nas últimas semanas, a estação de seca colaborou com a matança de elefantes por grupos de países próximos a Camarões, como Chade e Sudão.


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